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1. |
Salto no Vácuo com Joelhada
- 01:56
(Curumin) |
pop |
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2. |
Dançando no Escuro
- 03:39
(Curumin) |
pop |
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3. |
Compacto
- 03:25
(Curumin) |
pop |
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4. |
Magrela Fever
- 04:11
(Curumin) |
pop |
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5. |
Kyoto
- 04:54
(Curumin / Anelis Assumpção / Gift of Gab / Chief Xcel / Lateef the Truth Speaker) |
pop |
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6. |
Japanpopshow
- 03:40
(Curumin) |
pop |
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7. |
Mistério Stereo
- 04:07
(Curumin) |
pop |
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8. |
Saída Bangu
- 01:13
(Curumin) |
pop |
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9. |
Mal Estar Card
- 03:39
(Curumin) |
pop |
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10. |
Caixa Preta
- 03:11
(Curumin / Lucas Santana / Bnegão / Tejo) |
pop |
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11. |
Sambito (Totaru Shock)
- 03:22
(Curumin / Flu) |
pop |
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12. |
Esperança
- 03:06
(Deon / Lucas Martins) |
pop |
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13. |
Fumanchu
- 03:34
(Lucas Martins / Daniel Ganjaman) |
pop |
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Release |
"Japan Pop Show", programa de TV exibido nas manhãs de domingo nos anos de 1980, era um karaokê produzido e protagonizado por imigrantes japoneses e seus descendentes no Brasil. Curumin, neto de japoneses e nesta época ainda criança, se encantava com as performances um tanto cômicas dos anônimos candidatos a cantores de sucesso. Já a atração seguinte ao programa de calouros da comunidade japonesa não despertava o mesmo interesse, se entediava com o culto eletrônico do americano Jimmi Sweggart. Talvez já chamasse mais sua atenção à musicalidade dos pregadores negros, que as preces sem swing do branco pastor Jimmy. "Japan Pop Show" é o nome do segundo disco de Curumin e se o título faz referência à sua descendência, o som do disco traz no seu DNA, o que já conhecíamos de "Achados e Perdidos", primeiro álbum de Curumin, uma profusão de ritmos e influências, com matriz fundamentalmente na música negra. Mas há muito mais caldo nesse mocotó. "Japan Pop Show" é lançado no ano em que se comemoram cem anos da imigração japonesa no Brasil, uma feliz coincidência que nos leva a pensar sobre quanta riqueza provocou nossa miscigenacão, e no caso de nossa música, o quanto essa característica a tornou numa das mais reconhecidas no mundo. No disco de Curumin, essa miscigenação é levada a outro patamar. O brasileiro, nascido na cosmopolita e globalizada São Paulo, o baterista profundamente influenciado por nossas raízes africanas, reencontra seus antepassados vindos do oriente, de uma cultura tão diferente da nossa e de uma música diametralmente oposta, se relaciona com tudo isto à sua maneira, antenado com o modo de produção atual, com a tecnologia existente nestes primeiros anos do século XXI e cria uma nova coisa, a sua música. É curioso, que mesmo depois de todas estas transformações, podemos ainda chamá-la: Música Brasileira. Se a vaga de síndico do condomínio Brasil ainda está vaga, Curumin, eis aqui um forte candidato. Tenho certeza que mestre Tim Maia aprovaria a indicação. |
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Por Artista
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