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| 1. |
Flutune
- 5:47
(4Nazzo/ Flu/ Marcelo Fruet) |
psycodelic mpb |
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| 2. |
Cidra e Cigarrinho
- 4:50
(Flu) |
ballad |
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| 3. |
Costa Quente
- 4:26
(Flu) |
electronic mpb |
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| 4. |
Rei do Mundo
- 4:24
(Tonho Crocco) |
samba rock |
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| 5. |
Também
- 3:12
(Flu/ Tejo Damasceno/ Ganja Man/ Rian Batista) |
electronic chorinho |
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| 6. |
A Vez do Brasil
- 3:18
(Flu) |
electronic mpb |
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| 7. |
Madrecita
- 3:39
(Flu) |
psycodelic jazz |
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| 8. |
No Flu do Mundo
- 3:24
(De Leve/ Flu/ Tejo Damasceno/ Rica Amabis) |
hip hop |
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| 9. |
Nortche
- 1:48
(Flu) |
electronic mpb |
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| 10. |
Vinet San
- 2:21
(Flu) |
lounge |
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| 11. |
Bobo Alegre
- 3:38
(Flu/ Anvil FX) |
mpb eletrônica |
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| 12. |
Enxão Xá
- 2:59
(Homero Luz/ 4Nazzo) |
psycodelic jazz |
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| 13. |
Dia de Chuva
- 9:00
(Flu/ Marcelo Fruet) |
romantic ballad |
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| Release |
| A música de Flu não oferece provas nem resultados definitivos, não faz alarde de si mesma e, embora às vezes pareça de fácil abordagem, quando o vaso polifacetado que envolve toda essa música se parte em cacos, é preciso ser esperto para detectar a multidude de influências que esses fragmentos revelam. Já disseram que Flu faz samba pop, que ele é psicodélico, que ele é moderno. Palavras muitas vezes são inexatas para se definir sons. O novo disco de Flu é algo para ser ouvido e degustado em todos seus detalhes ricos antes de ser pré-rotulado ou encaixado em algum dos muitos escaninhos pré-concebidos da cultura pop. A música elaborada por Flu é funcional na medida em que ela cumpre uma das funções básicas do que se convecionou chamar de música pop: como uma droga saudável e sem contra-indicações, ela agrada aos sentidos e produz estados de euforia, que vão da excitação ao relaxamento completo. Às vezes o hábito, mais que o monge, veste e disfarça o preconceito em cores sombrias que a gente combinou chamar de espírito crítico. Para ouvir o novo disco de Flu é preciso despir-se de todos esses panos óbvios da razão pura que nos impedem de ouvir o essencial. Se esse texto parece estranho é porque o novo disco de Flu também não é exatamente o mais comum dos discos. Mas também não oferece riscos aos ouvidos sensíveis capazes de se deliciar com as nuances sonoras de cada caco recolhido pacientemente por Flu, como um garimpeiro atento as pepitas mais raras, para formar seu mosaico sonoro incomparável. O novo disco de Flu, como acontece cada vez menos no universo poluído e viciado do pop, é um convite à aventura e a capacidade de redescobrir um prazer muito soterrado por estratégias de marketing, super (ou sub) exposição da mídia e todo o gênero de microfama: o prazer de ouvir uma música nova, revigorada e revigorante. |
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Por Artista
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