Sem Nostalgia
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Lucas Santtana
BRASIL
 
Release
Desde os tempos de Dorival Caymmi e João Gilberto que o consagrado voz e violão é mais do que um formato, é praticamente um gênero musical no Brasil. A força dessa tradição é tanta que a fez parar no tempo, repetindo os mesmos caminhos sem sair do lugar. Em "Sem nostalgia", seu quarto disco, Lucas...
       
1. Super violão mashup -
(Lucas Santtana / Gustavo Lenza / Lucas Martins)
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2. Who can say which way -
(Lucas Santtana)
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3. Night time in the backyard -
(Lucas Santtana / Arto Lindsay)
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4. Cira, Regina e Nana -
(Lucas Santtana)
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5. Recado pro Pio Lobato -
(Lucas Santtana / Regis Damasceno)
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6. Hold me in -
(Lucas Santtana / Arto Lindsay)
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7. Amor em Jacumã -
(Dom Romão / Luis Ramalho)
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8. I can't live far from my music -
(Lucas Santtana / Arto Lindsay)
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9. Cá pra nós -
(Lucas Santtana / Ronei Jorge)
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10. O violão de Mario Bros -
(Lucas Santtana / João Brasil)
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11. Ripple of the water -
(Lucas Santtana)
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12. Natureza #1 em Mi maior -
(Lucas Santtana)
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Release
Desde os tempos de Dorival Caymmi e João Gilberto que o consagrado voz e violão é mais do que um formato, é praticamente um gênero musical no Brasil. A força dessa tradição é tanta que a fez parar no tempo, repetindo os mesmos caminhos sem sair do lugar. Em "Sem nostalgia", seu quarto disco, Lucas Santtana entorta as supostas regras e convenções do estilo, mostrando que é possivel ir bem além de simplesmente sentar no famoso banquinho, dedilhar as cordas e cantar. Todos os sons de "Sem Nostalgia" (com excessão dos ruídos de insetos, sampleados e orquestrados por Lucas) foram produzidos utilizando apenas a voz e o violão. Isso não significa que a gravação tenha ficado limitada a dois canais, ou mesmo que o uso de outros equipamentos - softwares, pedais, filtros, diferentes tipos de microfones e captação sonora - não pudessem ser utilizados para montar os arranjos. A exemplo do que fez com o baile funk (no disco "Parada de Lucas") e com o dub (em "3 sessions in a green house"), Lucas Santtana desafiou essa instituição musical, expandindo seus limites a partir da sua própria estrutura, de tal forma que, se você não soubesse, nunca diria se tratar de um disco de voz e violão. Explorando a tecnologia e as ferramentas disponíveis, esse "é um disco de voz, violão e ambiente", como Lucas gosta de dizer. Foi essa postura que abriu os horizontes. Os músicos e produtores convidados experimentaram esse conceito de diversas formas. Curumin tirou sons percussivos do violão, sampleou, carregou uma MPC e tocou as levadas de bateria de "Cira, Regina e Nana" e "Amor em Jacumã" (Dom Romão e Luiz Ramalho). O Do Amor traduziu sua sonoridade para apenas um instrumento e fez o violão soar como uma banda em "Who can say which way". Kabo Duca tocou percussão no corpo do violão em "I can't live far from my music" e Regis "Mr. Spaceman" Damasceno tocou violão de 12 cordas e é co-autor de "Recado pro Pio Lobato", resposta a uma música do próprio Pio, "Recado pra Lúcio Maia". Para atingir resultados sonoros variados, as faixas foram co-produzidas por Lucas e diversos colaboradores. Com Berna Ceppas fez os climas atmosféricos e minimalistas de "Natureza #1 em mi maior" e "Hold me in", onde uma trastejada do violão ecoa pelo espaço, como se fosse proposital. "Who can say which way" foi produzida com Chico Neves, assim como "Ripple of the water", gravada de madrugada, dentro da mata, no Jardim Botânico do Rio. Com Gustavo Lenza e Lucas Martins produziu as colagens sonoras de "Super violão Mashup" e com João Brasil a de "O Violão de Mario Bros". Ambas foram construídas exclusivamente com samples de violões de Caymmi, Jorge Ben, Tom Zé, Novos Baianos, Gilberto Gil, Baden Powell e diversos outros. Mesmo que alguns trechos sejam mais identificáveis que outros, o resultado é algo original. Buguinha Dub adicionou seus efeitos particulares em "Amor em Jacumã" e "Cira, Regina e Nana", assim como fez Rica Amábis em "Recado pro Pio Lobato". Arto Lindsay, costumaz parceiro de Lucas Santtana é co-autor de "Hold me in", "I can't live far from my music" e a bela"Nighttime in the backyard". Nessa última, de pegada setentista, a produção delicada de Gil Monte, deixando os microfones bem abertos, permite ouvir Lucas tomar ar para cantar e os estalos provocados pela dicção da letra sendo sussurada. Com essas três músicas, o disco acabou tendo mais letras em inglês do que em português, uma novidade no trabalho de Lucas. De uma nova parceria, com o conterrâneo soteropolitano da nova geração Ronei Jorge, da banda Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta, surgiu "Cá pra nós". Quando o conceito se sobrepõe a musicalidade e as canções, um disco conceitual corre o risco de precisar vir acompanhado de uma bula para fazer sentido. Não é o caso aqui. Repleto de canções, "Sem nostalgia" se sustenta independentemente do conceito que o constrói. Bruno Natal Julho / 2009
 
Por Artista
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