Madurar
Samuca e a Selva
BRASIL
 
Release
Samuca e a Selva é um nome sonoro para uma (big) banda, de 10 integrantes. "Madurar" é daqueles singles perfeitos harmônica e melodicamente para um cartão de visitas. E esta é uma leitura adequada de ambos. Só que por trás dos dois, do nome da banda, da primeira música de trabalho do primeiro disco,...
       
1. Vai - 0:14
(Samuel Samuca / Rodofo Dox Lacerda / Marcos Mauricio)
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2. Madurar - 04:01
(Samuel Samuca / Rodolfo Dox Lacerda)
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3. Pobre do Bento - 04:41
(Samuel Samuca / Rodolfo Dox Lacerda)
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4. Afobado peito altivo - 06:01
(Samuel Samuca)
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5. Detergente - 05:28
(Samuel Samuca)
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6. À beça - 05:21
(Samuel Samuca)
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7. Guará - 04:01
(Samuel Samuca / Thiago Buda / Allan Spirandelli)
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8. Coco Docê - 04:30
(Samuel Samuca)
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9. Flores raras - 04:28
(Rodolfo Dox Lacerda / Bruno Parola / Dani Agrelli)
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10. Pantanal Paraguayo - 03:24
(Samuel Samuca / Rodofo Dox Lacerda / Bruno Parola)
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11. Esperanza (bem vindo à selva) - 05:53
(Samuel Samuca / Kiko Bonato)
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12. Pantanal - 03:20
(Samuel Samuca / Rodofo Dox Lacerda / Bruno Parola / Marcos Mauricio)
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Release
Samuca e a Selva é um nome sonoro para uma (big) banda, de 10 integrantes. "Madurar" é daqueles singles perfeitos harmônica e melodicamente para um cartão de visitas. E esta é uma leitura adequada de ambos. Só que por trás dos dois, do nome da banda, da primeira música de trabalho do primeiro disco, que carrega o nome do single, há muito mais crocância do que a leitura simples. Samuel Samuca tinha um grupo - Chinela de Palha - que trafegava pelo universo regionalista do forró, maracatu e baião havia uma década, quando se mudou de Guaratinguetá para São Paulo e a bola de neve começou a crescer e se desenhar mais ampla. O leque de gêneros que gosta, do afrobeat ao pop passando por soul, funk e MPB, o aproximaram em uma das andanças da vida e de bares de Rodolfo Lacerda, igualmente compositor e que se tornou o 11º elemento do grupo que se formava, mas com atuação de bastidores. O trombonista Victor Fão trouxe a linha de frente da Nômade Orquestra, chegaram o baixista Thiago Buda, um dos fundadores do Bixiga 70, Allan Spirandelli e Kiko Bonato do Ba-Boom e Felippe Pipeta, integrante da OBMJ (Orquestra Brasileira de Música Jamaicana) e quando olharam para o lado 10 pessoas já faziam parte do ecossistema, com diversidade de influências, de pensamentos, conceitos, mas todos construindo a mesma música quente, tropical. Ou seja, uma selva. Samuca ganhou o primeiro nome na banda de maneira natural - é o principal compositor e é o vocalista, o frontman, o que agita (e tem essa missão) mais nos shows. Samuca e a Selva é um quarteto de metais (Bio e Kiko Bonato nos saxofones, Felippe Pipeta no trompete e Victor Fão no trombone), percussionista (Fábio Prior), baterista (Guilherme Nakata), tecladista (Marcos Mauricio), os já citados Thiago Buda no baixo, Samuel Samuca no vocal e o guitarrista (Allan Spirandelli). Com essa profusão de músicos e de influências o som é bem o que você está imaginando. Só que com doses exageradas de suingue e alto astral. Aliás, a parte sonora pode ser dividida em três pilares, o das canções que tem temática passional e narram dilemas sentimentais, o das propostas filosóficas e, costurando os dois universos, o clima de baile que pede a entrega do ouvinte. A primeira música de trabalho, que já ganhou clipe e que abre o CD após a introdução "Vai", "Madurar" entra no pacote dos questionamentos filosóficos, com sua linha de raciocínio de que espere pois "a amoreira vai madurar", referindo-se não à árvore da amora, mas do amor. Nela estão todos os elementos do ataque sonoro do grupo - a canção, o groove, os metais, a forte pegada MPBística, tudo construído em camadas próprias para o suor. A latinidade fala alto em "Pobre do Bento", com pitada afro, percussão, metais e flauta, na salsa de "Detergente", que novamente traz uma condução percussiva deliciosa, na guarânia paraguaia em "Pantanal Paraguayo" e na versão instrumental que fecha o disco com o bônus "Pantanal", onde as camadas ganham reforço de arranjos de cordas e linhas melódicas de sanfona. O soul que caminha para o samba rock dita o ritmo de "À Beça", enquanto afrobeat, funk e jazz entram no balaio de "Esperanza (Bem-Vindo à Selva)" com forte presença percussiva e com as participações especiais de Thiago França, do Metá Metá no Saxofone e Maurício Fleury, do Bixiga 70 no órgão farfisa. Tem toda a regionalidade de forró, baião, maracatu em "Afobado Peito Altivo" e "Coco Docê", fazendo a cama para uma delicadeza de suingue suave - na autobiográfica "Guará" - e um looping tanto hipnótico quanto grooveado com metais em "Flores Raras". É Norte, é nordeste, é América Latina, é música popular e pop brasileira e é área dominada pela selva. Tropical. Bem-vindo. 
 
Por Artista
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