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1. |
Raiz de Glórias
- 3:10
(Gaspar / Funk Buia / Pitcho) |
hip hop |
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2. |
Zabumba de Gangazumba
- 1:50
(Gaspar / Érico Theobaldo / Simone Soul / Fernando Catatau) |
hip hop |
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3. |
Tá na responsa
- 3:59
(Gaspar / Funk Buia / Rica Amabis) |
hip hop |
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4. |
Eu não vi nada
- 3:33
(Gaspar / Pitchô / Funk Buia / Érico Theobaldo) |
hip hop |
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5. |
Tô no Rolê
- 1:06
(Funk Buia / Fernandinho Beat Box) |
hip hop |
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6. |
Mantenha a Guarda
- 05:19
(Gaspar / Pitchô / Simone Soul) |
hip hop |
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7. |
Falei
- 3:27
(Funk Buia / Tejo Damasceno / Rica Amabis / DJ Tano ) |
hip hop |
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8. |
Da Quebrada A Vida É Rara
- 4:00
(Gaspar / Funk Buia / Érico Theobaldo) |
hip hop |
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9. |
Tem Cor Age
- 4:30
(Gaspar / Funk Buia / Érico Theobaldo / Pitchô / Théo Werneck / BG da Gaita) |
hip hop |
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10. |
Cidade Mutação
- 3:54
(Gaspar / Funk Buia / Rica Amabis) |
hip hop |
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11. |
Bom Malandro
- 4:01
(Funk Buia) |
hip hop |
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12. |
Quilombo Invencível
- 4:30
(Gaspar / Pitchô) |
hip hop |
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13. |
Zic Zira
- 2:55
(Funk Buia / Tejo Damasceno) |
hip hop |
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14. |
O Rei do Cangaço
- 6:29
(Gaspar / Érico Theobaldo / Zeca Baleiro / Zé Timaia / Tejo Damasceno) |
hip hop |
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Release |
Manda tocar a zabumba de Ganga Zumba, o Z'África Brasil está de volta! Um dos mais importantes e representativos nomes do rap nacional, cujo currículo inclui quatro turnês internacionais, eles chegam-chegando nesse "Tem Cor Age". Verdadeira carta-sonora acerca do Estado das Coisas na periferia da maior metrópole do Terceiro Mundo nesses primeiros anos 2000 (o futuro que não chegou!), o disco é, pra começo de conversa, um largo passo em relação ao álbum de estréia, "Antigamente Quilombos, Hoje Periferia". Seguindo a filosofia de que "é preciso mudar pra que tudo continue igual", a banca oriunda da Zona Sul de São Paulo, formada pelos microfones de Funk Buia, Gaspar e Pitchô, mais DJ Tano (tri-campeão do Hip-Hop DJ, verdadeiro "Quem É Quem" dos toca-discos por aqui) não só mantém a essência intacta, como a amplia ao apostar, nesse que é seu segundo álbum, na valorização da musicalidade. Nem é de se estranhar portanto, as participações de instrumentistas tarimbados como Fernando Catatau e Rian Batista (Cidadão Instigado), Theo Werneck, Dengue e Toca Ogan (Nação Zumbi), Simone Soul, ou cantores de renome como Céu e Zeca Baleiro. Além de Fernandinho Beat Box, que sempre colaborou com o z'áfrica. Ao contrário do CD anterior, em que predomina a urgência e a raiva de um discurso acumulado no peito durante os vários anos que separaram o início da carreira e o lançamento oficial do seu trabalho, dessa vez a métrica dos vocais vem trabalhada ao extremo, acompanhada por bases - assinadas pelo Instituto, pelo DJ Periférico, e o próprio grupo, no melhor estilo "tamo tudo junto e misturado" - recheadas com sabores de ragga, blues, música eletrônica... e muita brasilidade. Esse RG tupiniquim, que o ZB busca desde o início (num cenário pré-samba/rap, vale lembrar, quando isso era "sacrilégio"), se manifesta aqui em forma de cultura nordestina e samba. A primeira é uma influência salpicada ao longo do disco e sintetizada na faixa final, "Rei Do Cangaço". Épico de seis minutos e meio capitaneado por Gaspar, conta a saga de Lampião. A segunda é representada por "O Bom Malandro", carro-chefe-espontâneo de "Tem Cor Age". Homenagem ao saudoso Sabotage, a faixa é cantada por um Funk Buia pra lá de inspirado, tem até um sample da voz do próprio (extraído de "Dama Tereza", pérola do repertório que o Maestro Do Canão gravou com Rica Amabis e Tejo Damasceno), e é a última palavra em termos de samba-rap. E tenho dito. A arte do trabalho, assinada por Rodrigo Bueno, com imagens afro-brasileiras de beleza dura e mística, traduz bem o "imaginário zafricaniano", na qual predomina o engajamento ferrenho dos guerreiros da favela. Numa época em que a mentalidade materialista e corporativa é predominante no mainstream do rap, só isso já é prova suficiente de que quem "Tem Cor Age". Mas o Z'África Brasil tem muito mais a oferecer. Sempre atentos ao fato de que se o som é ruim, o palco vira apenas palanque, recheiam sua mensagem com o melhor que a MPB (Música da Periferia Brasileira, que fique claro) tem a oferecer hoje. Rodrigo Brandão (MC do Mamelo Sound System) |
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Por Artista
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