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1. |
Kyzumba
- 4:08
(João Parahyba) |
world music |
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2. |
Galipoli
- 4:08
(João Parahyba) |
world music |
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3. |
Tacaruna
- 5:34
(João Parahyba) |
world music |
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4. |
Maria's Serenade
- 4:23
(João Parahyba) |
world music |
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5. |
Sancristobal
- 6:43
(João Parahyba) |
world music |
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6. |
Água Marinha
- 4:24
(João Parahyba) |
world music |
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7. |
Crab Dance
- 3:56
(João Parahyba) |
world music |
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8. |
Number One
- 5:06
(João Parahyba) |
world music |
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9. |
Terra de Santa Cruz
- 5:39
(João Parahyba) |
world music |
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10. |
Latin Lover
- 5:37
(João Parahyba) |
world music |
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11. |
Kié
- 5:04
(João Parahyba) |
world music |
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Release |
Durante toda sua carreira como percussionista, João Parahyba nunca recusou influências. Tocou de tudo, tudo que existe nesse caldeirão de culturas que é a música brasileira e de maneira geral, é também o continente americano. Cada música remete à um tempo ou lugar perdido nas influências de João Parahyba, criando um universo diferente em cada uma, mas formando um todo homogêneo. Uma coleção de contos musicais, contados por solistas escolhidos a dêdo para cada faixa. Todos grandes amigos, como Heraldo e Luís do Monte (pai e filho) na faixa que dá nome ao disco, ou Jane Duboc em Sancristobal, e o trio de sopros, Gil, François e Proveta, na música Maria's Serenade. O disco foi gravado em 93/94 e está mais atual do que nunca. Fruto da carreira de João Parahyba como instrumentista. Sempre de ouvido e mente abertos, Parahyba foi desenvolvendo suas composições juntamente com uma linguagem que misturando acústico e eletrônico, não cai em nenhum rótulo. Com César Mariano, no show Prisma/Ponte das Estrelas, Parahyba participou da primeira grande tentativa de misturar timbres e usar sequencers ao vivo. E como deu certo. Depois colaborou com Ivan Lins num show em que só os dois subiam no palco. Todo o resto era sequenciado, algo bem incomum em 89, vale lembrar. Em 90, por obra do acaso, conheceu Mitar Subotic, um iugoslavo de quase 30 anos, com amplos conhecimentos de música eletrônica, que ganhou uma bolsa de pesquisa e aportou no Brasil. Suba como ficou conhecido aqui, veio parar na casa de uma amiga de João Parahyba. Daí pra frente iniciaram uma parceria que só terminou no final de 99, com a morte de Suba. Durante esse tempo fizeram muitos coisa independentes que ainda nem foram lançados, mas os conceitos nascidos da parceria foram usados em muitos trabalhos comerciais, como o disco solo de percussão eletrônica de Parahyba, ou no trabalho de Suba como produtor com o Mestre Ambrósio, Marina e Bebel Gilberto. No disco Kyzumba, Suba atuou apenas como técnico de som o que mostra o respeito à criação do outro e a falta de preconceitos da dupla. Na verdade é um disco composto em um ano de trabalho e outros vinte de carreira. Com uma diversidade rítmica incrível, o disco condensa um Brasil de várias sonoridades, daqui e de fora. E cada música fala de um modo tão pessoal aos que ouvem o disco, que a pessoa sempre acaba elegendo uma das músicas como preferida, mesmo que goste de todas. Ouça e comprove. |
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Por Artista
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